Destino

Outro dia fui perguntado se acredito em destino.

Eu acho que se existir algum deus, alguma força que criou este mundo e nos criou ou pôs nele, não acho razoável ter-nos deixado ao, trocadilho infame, Deus-dará. Seria como termos um aquário, um viveiro, e não cuidarmos dos bichinhos, não brincarmos com eles.

Se, por outro lado, não existe esse ente, essa força, acho muito muita coincidência que equívocos e desencontros, com tanta freqüência, se juntem mais à frente do caminho, em encontros tão acertados. São acidentes, obstáculos, enganos. Devemos usá-los para evoluir.

Alguma coisa há, uma conspiração da natureza talvez, a vontade de um deus, a vontade conjunta das pessoas, desejo comum, percepção compartilhada, algo há. Não sei se isso é premeditado desde o começo dos tempos, para que possa ser chamado destino. Ou se é só coincidência. Eu prefiro não pensar muito nisso. Prefiro ficar feliz, aceitar, e colaborar para deixar rolar.

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